Falta de medicamentos na prateleira é um dos maiores pesadelos que um dono de farmácia pode ter. O desabastecimento repercute no faturamento, já que muitas vendas podem ser perdidas. Além, claro, de as pessoas ficarem sem os seus remédios.
Porém, é possível evitar que isso aconteça ao adotar boas práticas de gestão. Principalmente no controle do estoque. É o que vamos mostrar neste artigo.
Por que há falta de medicamentos?
O primeiro ponto que é necessário entender são os motivos da falta de medicamentos. Foi um erro da farmácia ou há carência no mercado? A resposta é o que vai direcionar o que pode ser feito.
Caso seja um problema do mercado, é preciso comunicar bem aos clientes. Assim, eles saberão que a farmácia entrou em contato com laboratórios e distribuidores e pode dar uma previsão para a chegada do produto. Informação e transparência são tudo nessa hora.
Contudo, equívocos de gestão podem levar às prateleiras vazias. Aí sim cabe tomar medidas internas para isso não acontecer. Vamos a elas!
1. Selecionar um distribuidor confiável
O proprietário da farmácia precisa de um fluxo de medicamentos contínuo para o seu estabelecimento. A escolha de um bom distribuidor é um fator preponderante para montar uma operação logística eficiente.
Analise as capacidades da empresa, como tempo de mercado, principais clientes, disponibilidade de frota, reputação. As distribuidoras mais sérias fazem questão de expor esses dados ao mercado. Há outro fator preponderante: a associação com os principais laboratórios do país. São eles que produzem os medicamentos mais prescritos e vendidos, com a distribuidora garantindo a logística para o abastecimento.
2. Estudar a demanda por medicamentos
Se uma farmácia fizer um bom registro de vendas, produzirá dados valiosos para saber quais medicamentos são os mais procurados. E também os que menos saem. Assim, poderá equilibrar seus pedidos e manter cada produto em um bom número em estoque.
Vale também procurar dados no mercado, produzidos por entidades e pelos próprios laboratórios. A base para a tomada de decisão é a qualidade da informação. É sempre recomendado ter os medicamentos campeões de vendas disponíveis, assim como genéricos e similares. O importante é ter sempre o que o consumidor necessita.
3. Investir em gestão de estoque da farmácia
Um estoque cheio não é garantia da disponibilidade de medicamentos. Porque a qualidade do estoque conta mais do que a quantidade. Estamos falando, claro, de dispor dos produtos certos na hora que o cliente precisa deles.
Para além do óbvio, que é fazer pedidos quando o produto está em falta, o gestor da farmácia de ficar atento a:
· Sazonalidade de vendas dos medicamentos
· Negociação de prazos de entrega com a distribuidora
· Reposição rápida dos mais vendidos
· Prazo de validade dos remédios
A partir daí, é só analisar bem as informações e gerir o estoque com eficiência. Evitar erros comuns é outra preocupação para manter os níveis adequados no estoque da farmácia.
Lembre-se sempre: prateleiras vazias não representam sucesso de vendas, mas a incapacidade de repor o estoque na medida das necessidades. Elas aumentam, no fim das contas, a chance de seu cliente não ser atendido e a consequente perda de vendas.
Toda farmácia precisa gerir seus estoques com eficiência para não sofrer com a falta de medicamentos. Senão, o negócio não terá cumprido seu propósito.
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