A instituição do medicamento genérico trouxe uma grande revolução na saúde pública do Brasil, pois deu acesso a remédios para uma camada muito maior da população, e os efeitos disso todos percebemos na qualidade de vida e saúde das pessoas.
Além disso, criou muitas oportunidades para as farmácias, que aumentaram seu mix de produtos e, com um mercado maior, conseguiram bons resultados com os produtos.
Celebramos essa conquista de todos nós no Dia Nacional do Medicamento Genérico, que acontece todo 20 de maio. É uma forma de tomarmos consciência sobre a importância desse programa nas nossas vidas.
E para isso, nada melhor que informações. Nós, do Grupo Acripel, que distribuímos medicamentos, vamos esclarecer muitas dúvidas sobre os genéricos neste artigo, além de mostrar como ele é importante para a sua farmácia.
Você sabe como o medicamento genérico surgiu?
Embora tenha sido instituído por lei no Brasil em 1999, os genéricos já estão nas prateleiras das farmácias nos Estados Unidos desde os anos 1960. É uma experiência bastante positiva que inspirou a criação da Lei 9.787 de 10 de fevereiro.
A Lei dos Genéricos, como ficou conhecida, permitiu que qualquer laboratório pudesse produzir livremente medicamentos que tivessem suas patentes vencidas. Ou seja, passados 20 anos da exploração comercial exclusiva do laboratório desenvolvedor da medicação, os concorrentes também poderiam fabricar.
A diferença é que o medicamento de referência tem um nome comercial e marca, sendo mais conhecido e de ampla aceitação no mercado. Enquanto o genérico não pode criar os seus, sendo vendido a partir do princípio ativo e com a característica letra G na embalagem.
Qual a importância do medicamento genérico?
Dar acesso a mais pessoas a medicação, por conta do preço mais barato. Muitas pessoas que sofrem de doenças crônicas precisam se medicar constantemente, e os preços elevados dos remédios de referência acabam tendo um impacto no orçamento familiar. A Lei dos Genéricos surgiu justamente, como uma política pública, para corrigir esse problema. Para as farmácias, eles significaram mais vendas recorrentes.
E por que o genérico é mais barato?
Porque os laboratórios não têm custos com a pesquisa e o desenvolvimento, já que são fórmulas de domínio público, e também de propaganda e marketing. São dois investimentos feitos pelo laboratório criador do medicamento que não fazem parte da composição dos custos de produção e venda dos genéricos.
Esses custos são repassados para o valor da medicação de referência, mas não fazem parte do preço final dos medicamentos genéricos. Por isso, são sempre mais baratos e competitivos. Além disso, a concorrência dos laboratórios também força a queda dos preços.
Existem genéricos de todos os medicamentos?
Não de todos. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 50% dos medicamentos de referência possuem a versão genérica. Eles podem ser substituídos na própria farmácia, no momento da compra.
Porém o mais comum é que o médico já receite o princípio ativo em vez do medicamento de referência, para que os pacientes possam fazer a opção pelo genérico.
Por que vender genéricos na sua farmácia?
Os medicamentos genéricos estão em alta no mercado, eles representam uma boa fatia de vendas de medicamentos do país. Dados da PróGenéricos mostram o tamanho desse mercado, que representam:
- 73,38% dos medicamentos para hipertensão;
- 78,66% dos medicamentos para colesterol;
- 64,66% dos medicamentos para depressão.
E isso é apenas uma amostra de todo o potencial de vendas desses produtos, que aumentou em 15,5% seu faturamento em 2022, chegando ao expressivo número de R$ 14 bilhões.
No Dia Nacional do Medicamento Genérico, nós da Acripel comemoramos o acesso dos brasileiros a medicamentos que fazem a diferença na sua saúde e qualidade de vida. E fazemos isso também com muito trabalho, como destruidores de remédios de grandes laboratórios para farmácias espalhadas em vários estados do Brasil.
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