A venda de produtos de higiene representa um percentual considerável da receita de uma farmácia. Investir nesse tipo de produto pode transformar o negócio e ter um impacto muito positivo no faturamento.
Para isso acontecer, é necessário entender o tamanho desse mercado e como ele se organiza para se manter sempre abastecido. Leia este relatório até o fim para entender sobre investimentos no abastecimento de produtos de higiene para beneficiar sua farmácia.
O varejo de produtos de higiene
O varejo farmacêutico é um segmento da economia que tem conseguido uma considerável expansão. Em 2020, o crescimento do setor, de acordo com a Abrafarma, foi de 8,8% comparado com 2019. É um número expressivo que tem muito a ver com produtos de higiene, beleza e cosméticos em geral.
Para se ter uma ideia, esses produtos venderam R$ 18,24 bilhões no ano, representando 33% de um mercado de R$ 56,87 bilhões. Em outras palavras, um terço do faturamento do setor farmacêutico se deve à venda de “não medicamentos”, categoria da qual fazem parte os produtos de higiene.
Por sua vez, esse crescimento tem se mostrado sustentável, com altas consecutivas desde 2017. Nesse período, o faturamento passou de R$ 14,06 bilhões para o já referido número de R$ 18,24 bilhões. São cifras que mostram a boa aceitação de produtos de higiene e desafiam o setor a manter os pontos de venda sempre abastecidos.
Saúde e bem-estar
Por que a categoria de “não medicamentos” cresce tanto em vendas? Porque o brasileiro compreendeu que produtos de higiene, beleza e cosméticos não são supérfluos, e sim itens que proporcionam saúde e bem-estar. Ou seja, não estão ligados à vaidade, tornaram-se produtos de necessidade básica.
Essa é a conclusão do Relatório de Tendências do Sebrae para o setor farmacêutico. Um dos motivos para a alta procura está ligado a questões de identidade, uma vez que as pessoas estão mais dispostas a assumirem seu estilo natural. Nesse sentido, destacam-se os produtos capilares, como shampoos, condicionadores, produtos para tratamento e óleos.
A lista é grande, incluindo sabonetes (inclusive masculinos), cremes dentais, escovas de dente, absorventes, talcos, fraldas descartáveis, desodorantes e barbeadores. Todos com grande potencial de conversão em vendas.
Desafios logísticos
Farmácias e drogarias são um importante canal de vendas para o segmento de higiene pessoal. Esses estabelecimentos têm sido vistos pelos clientes cada vez mais como um lugar versátil, não restrito a medicamentos.
Com isso, cresce a procura por produtos de higiene e cosméticos nesses locais, demandando uma logística mais aprimorada que os abasteça com itens de todas as categorias.
Pelas dimensões do país, centros de distribuição regionais são extremamente vantajosos para viabilizar essas operações logísticas. Os produtos acabam percorrendo uma distância menor em relação ao local de fabricação, o que contribui para a diminuição de tempo e de custos com o transporte.
Mas não é só isso. O alto giro de produtos de higiene nas prateleiras de farmácias exige uma rápida reposição. Para que o estoque esteja em nível necessário, é fundamental ter um parceiro distribuidor com logística eficiente, que entregue os produtos com rapidez e tenha disponível as marcas mais procuradas do mercado.
Conclusão
O Brasil é o terceiro mercado mundial em vendas de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Farmácias e drogarias, sejam de rede ou de médio e pequeno portes, têm se tornado um canal mais atrativo para a venda desses produtos no varejo.
A percepção do consumidor aponta para a versatilidade desses estabelecimentos, que precisam ter em seu portfólio marcas e produtos de qualidade, na medida da procura dos consumidores. Pessoas estão cada vez mais propensas, como apontam diversos estudos, à compra de conveniência ao entrarem em farmácias. A falta de produtos de higiene e cosméticos à disposição dos clientes pode impactar negativamente no negócio.
Para tudo funcionar, é necessário ter um abastecimento eficiente, com parceiros logísticos que trabalhem com as marcas mais procuradas e garantam a rápida reposição de estoques em farmácias e drogarias.
Esperamos que este relatório tenha sido útil para a percepção da importância dos produtos de higiene pessoal na sua farmácia.
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