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A logística reversa e o descarte de medicamentos


A logística reversa é uma área que vem ganhando destaque no ramo da logística. Quando falamos de descarte de medicamentos, ela se torna cada vez mais necessária pois possibilita que produtos tão perigosos ganhem um destino correto. 

E os ganhos são de todos porque desta forma temos a redução nos impactos ambientais e danos à saúde humana e de animais e despertamos nas empresas, no governo e nas pessoas a responsabilidade sobre o ciclo de vida do produto.

Entenda a importância dessa atividade e o papel das farmácias no correto descarte de medicamentos.

Logística reversa e as farmácias 

A logística reversa é uma parte estratégica do setor logístico. Ela trabalha no retorno de produtos e subprodutos ao setor industrial. 

A logística reversa é um diferencial competitivo, pois empresas que reconhecidamente trabalham com políticas sustentáveis e preservação do meio ambiente acabam sendo mais procuradas, uma vez que praticam o que os consumidores atuais entendem como “ações corretas” e desenvolvem uma imagem positiva da organização junto aos clientes.

Esses rejeitos do mercado podem ser reciclados, reinseridos na cadeia de produção ou ter um descarte mais seguro. Na indústria farmacêutica, estamos falando da volta dos medicamentos para os laboratórios fabricantes. 

São três situações em que isso é necessário: quando o prazo de validade vence, quando a indústria solicita um recall ou quando o produto está em desuso. Geralmente, essa prática é regulada por legislações, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos e leis estaduais. 

Toda a cadeia produtiva deve ser ativada para lidar com o ciclo de vida dos medicamentos. Isso inclui os consumidores, que têm responsabilidade solidária e devem devolver os medicamentos vencidos ou em desuso no ponto de venda, e as farmácias, que devem devolver o que não foi usado no estoque e está vencido ou a vencer. 

Elas, por sua vez, devem disponibilizar um ponto de recolhimento para a comunidade e entregar o material coletado, dentro das especificações técnicas, à logística dos laboratórios. Estes, ao receberem de volta, devem dar o destino correto, que na maioria dos casos é a incineração. 

Mas como já dissemos, tudo isso é regulado por lei e um exemplo disso é o decreto nº 10.388/2020 institui a Logística Reversa de Medicamentos, que implementa todo o processo em fases e de acordo com a população local. Toda a sociedade e o meio ambiente têm a ganhar com esse sistema, veja abaixo por quê. 

O descarte de medicamentos

Uma das iniciativas do governo é conscientizar a população sobre o descarte correto de medicamentos. Para isso, é necessário oferecer formas de os cidadãos participarem ativamente da logística reversa, já que estão em posse dos medicamentos vencidos ou em desuso. Mas por que isso é importante?

Um estudo da empresa Brasil Health Service aponta que cada quilo de medicamento descartado no esgoto contamina 450 litros de água. E este não é o único problema. A decomposição dos medicamentos libera substâncias tóxicas, que podem causar danos à saúde. Garis e catadores ficam particularmente expostos a isso. 

De acordo com uma pesquisa do Conselho Federal de Farmácia, 76% dos brasileiros não descartam corretamente os medicamentos. É uma prática que precisa ser combatida, com a participação da indústria, da farmácia e dos cidadãos. 

A logística reversa de medicamentos é uma importante iniciativa que protege o meio ambiente, as pessoas e os animais de agentes contaminantes, cria empregos ao ativar mais uma cadeia produtiva e só traz benefícios à sociedade.

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