Não é novidade que o evento da pandemia a partir de 2020 transformou radicalmente mercados e segmentos da sociedade. Muitos setores precisaram se adaptar às pressas à nova realidade e tiveram como grande aliada a tecnologia.
Com a medicina não foi diferente. Enquanto tínhamos uma equipe de médicos e demais profissionais de saúde trabalhando para salvar vidas na linha de frente de hospitais e clínicas lotadas, víamos crescer também o atendimento remoto.
Nesse contexto de mudanças e muitas adaptações, a telemedicina cresceu fortemente e tem se instalado como uma solução cada vez mais eficaz na promoção e disseminação de cuidados médicos.
Nesse artigo, vamos analisar como a telemedicina tem mudado comportamentos e como essa tendência afeta o seu negócio. Sua farmácia faz parte dessa nova engrenagem e precisa se adaptar às demandas dos consumidores para continuar a ser competitiva e ativa.
Telemedicina, um novo tempo
O crescimento do setor é inegável. Com hospitais cheios, o medo de contaminação e o isolamento, muitas pessoas passaram a recorrer a consultas remotas como forma de manter a saúde em dia ou resolver questões mais pontuais e rápidas.
O resultado é um crescimento de mais de 372% das teleconsultas entre março de 2020 e setembro de 2021, segundo pesquisa da G2 Learning Hub. Podemos observar dois pontos a partir desses dados. O primeiro fato é que a telemedicina amplia o acesso à assistência da saúde, rompendo barreiras físicas e geográficas. E, em segundo lugar, de forma individual, a consulta remota traz mais rapidez, conforto e praticidade para o paciente, por isso também a adesão tão alta.
Além de tudo, o brasileiro se adaptou aos novos hábitos porque somos um povo afeito à conectividade, especialmente nas classes mais favorecidas. Desse modo, a união entre tecnologia da informação e a busca por cuidado médico imediato tem sido um case de sucesso que tende a crescer ainda mais.
Atualmente, com a emergência da Covid-19, o Conselho Federal de Medicina e o Ministério da Saúde se apressaram em revisar as normas vigentes ainda muito antigas e restritivas sobre o atendimento médico remoto. Em abril de 2020, a Lei 13.989 permitiu o atendimento virtual e em junho de 2020 foi publicada medida provisória que regulamenta a assinatura eletrônica de prescrições e atestados médicos.
A receita digital
As prescrições online são resultado desse novo tempo. O médico pode emitir a receita de forma totalmente digital por meio de SMS ou e-mail e na mensagem há um link ou QR-Code que dá acesso às informações por meio de um código de identificação. Não há necessidade de impressão.
Para tanto, o médico deve ter o certificado digital credenciado pelo certificador ICP-Brasil. Por meio do Validador de Documentos Digitais, é possível então emitir a prescrição totalmente digital. Com o documento virtual, o paciente pode se dirigir às farmácias para a aquisição do medicamento. Tudo com muita segurança.
Cabe às farmácias verificar a receita e dar baixa depois da compra informando quais e quantos medicamentos foram vendidos e o número de lote. Através de um certificado virtual emitido pelo ICP-Brasil, o farmacêutico atualiza as informações de venda no site Validador de Documentos Digitais e inviabiliza a receita, de forma que o paciente não possa reutilizá-la.
O processo é simples e rápido e garante comodidade para médico e paciente. Não é obrigatório a farmácia aceitar esse modelo digital, mas essa decisão seria um atestado de atraso e deixaria o estabelecimento em sérias desvantagens diante da concorrência, sob pena de perder vendas e lucratividade.
A adaptação aos novos tempos é condição impreterível para o sucesso de qualquer empreendimento. A busca de informação e aprendizado é o primeiro passo para quem deseja se manter competitivo e garantir a continuidade do negócio. Sua farmácia está atenta a todas essas transformações?
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